Grand Tour

Dois noivos vagueiam separadamente no início do século XX por todo o tipo de países da Ásia Oriental, conhecendo todo o tipo de pessoas (a primeira hora segue o noivo em fuga, a segunda hora é dedicada à sua perseguidora que o segue pelos mesmos locais). A história anti-romance a preto e branco baseia-se fortemente em comentários narrativos e é intercalada com imagens de documentários dos dias de hoje, incluindo, por exemplo, várias atuações de karaoke, bem como exemplos de várias formas de teatro popular asiático. O resultado é um desfile formalmente experimental de enredos com um ritmo entediante e, embora não se possa negar o seu sentido de atmosfera e a manipulação imaginativa da narrativa do filme, esta ode quase meditativa à cultura e história da Ásia Oriental é demasiado difícil de digerir. (02/07/2024)

I don't think I can give you a better assessment of Grand Tour. I'd like to blame it on fatigue or excessive air conditioning in the hall, which made the experience a bit unpleasant, but I don't think that's entirely it. The content lures the viewer into the story of a man who runs away from his fiancée just before their wedding and embarks on a harrowing journey through Asia, but also the story of the fiancée herself, who wants to get married at any cost, so she determinedly travels in his footsteps to find him. What the content doesn't already tell you, however, is that this story, which is fiction but also largely just narrated, makes up about half of the film. In fact, the whole thing is interspersed with essentially old, but also more modern "documentary" footage, collages of ordinary life, culture and everyday customs from the places the ex-fiancés have just arrived. I guess I can understand the Cannes award for Best Director, because this concept is unprecedented... but I didn't like this composition, or I haven't yet matured to the point where I am able to understand and appreciate this art form. [Festival de Cannes 2024] (25/05/2024)